Pra encerrar: em bom curitibanês

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“Se hoje Curitiba ainda é considerada tradicional, naquela época era pior ainda.”

Terminamos esta edição com Elvira Kenski, uma das primeiras mulheres a andar de calça comprida em Curitiba, na década de 1940 – ela morreu na semana passada, aos 106 anos.

“Paravam e ficavam olhando pra gente”, contou ela sobre o passeio de calça pela Rua XV. “Eu não ligava para o que os outros pensavam.” (RPC)

Nesta entrevista, a descendente de poloneses fala sobre o preconceito que sofria por “ser polaca e filha de operário”, e sobre a luta pelo voto feminino na época. (Bem Paraná)

Elvira ainda foi uma das primeiras mulheres a estudar na UFPR (Universidade Federal do Paraná), onde se formou em Odontologia. No consultório, que só pode abrir com autorização do marido, conforme a lei da época, ouvia histórias de violência doméstica e acabava servindo de terapeuta para muitas mulheres. (Tribuna do Paraná)

Obrigada, Elvira, pelo exemplo e pela resistência 🙂

Uma ótima semana a você!

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