Pra terminar: em bom curitibanês

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“Veja a fragilidade de um fiozinho [de lã]. Aí você pega uma porção de fios, torce, une – e eles formam uma potência. Não é uma lição de vida?”

A linda frase que encerra esta edição é de Zélia Scholz, a artesã número 1 da Feira do Largo, que faleceu no mês passado, aos 89 anos. (Memória Paranaense)

Especialista em tecelagem primitiva, aquela feita com roca de fiar e lã de ovelha, a fiandeira aprendeu o ofício com a avó, em Minas Gerais. Anos depois, se mudou para o Paraná, casou-se com um lapeano e, ali naquela cidade da região metropolitana, viu ovelhas. 

“A cabecinha já funcionou: eu voltei na infância e lembrei da minha avó tecendo”, contou nesta entrevista. Comprou uma roca, se dedicou ao ofício e virou referência em tapetes, acolchoados, gorros e roupas de lã. (TV Paulo Freire)

Para Zélia, fiar era “um trabalho para filosofar”. Dá para ouvir mais das histórias da tecelã neste belo documentário sobre a sua vida, de onde também saiu a frase ali de cima. (Tecendo a Vida)

Uma ótima semana pra você 😊

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