Pra encerrar: em bom curitibanês

Ainda não recebe O Expressso?

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

“Quem enxerga só com os olhos não vê muita coisa, na verdade. Eu, que sou cego, enxergo com a alma e com o coração.”

A frase que encerra esta edição é de um angolano adotado por Curitiba, Jacob Cachinga, em depoimento à revista piauí.

Cego por consequência do sarampo e refugiado da guerra civil em Angola, ele se mudou para a cidade aos 11 anos, em 2001. Foi acolhido no Instituto Paranaense de Cegos, ali na Visconde de Guarapuava – onde viveu até os 18 anos, aprendeu a se locomover com autonomia e teve aulas de braile.

Dali, ele seguiu à faculdade de Educação Física e ao mestrado, que está concluindo na PUCPR. Além disso, canta no coral Vozes de Angola e é professor voluntário de dança para pessoas cegas. 

“Sinto como se fosse uma forma de retribuir Curitiba por tudo o que a cidade me proporcionou desde que cheguei aqui, quando criança.” ❤️ A gente é quem agradece, Jacob, por tornar a nossa cidade mais humana e plural.

Uma ótima semana e até terça!

Quer receber mais notícias de personagens de Curitiba?

Outras notas