Por onde pedala Curitiba 🚲

Ainda não recebe O Expressso?

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

Em tempos de pandemia, usar a bicicleta como meio de transporte se tornou uma alternativa muito atraente. Afinal, é um meio de locomoção individual, ao ar livre e que não está sujeito a aglomerações.

💎 Em 2020, a bike virou um objeto de desejo: nem o maior fabricante de bicicletas global, em Taiwan, está conseguindo dar conta da demanda. (The New York Times, em inglês)

Por aqui, uma tradicional bicicletaria de Curitiba diz que não lembra de um ano tão bom desde 1994, quando dava pra usar vale-transporte para comprar uma bicicleta. Tem até empresa local relatando falta de produto e alta nos preços. (Tribuna do Paraná e Bem Paraná) 

Mas… andar de bicicleta de forma segura, com boa infraestrutura, é para quem pode.

  • A gente d’O Expresso pediu à prefeitura, pela Lei de Acesso à Informação, a divisão da atual infraestrutura cicloviária por bairro, pra ter uma ideia de como está a mobilidade em duas rodas na cidade. Eis o resultado:


Quanto mais escuro o bairro, maior a extensão da rede cicloviária. O mapa inclui ciclovias, ciclofaixas, vias calmas, ciclorrotas e passeios compartilhados (entenda a diferença).

Um destaque: no total, segundo os dados informados ao Expresso, Curitiba tem 220,8 km de malha cicloviária. Sabe quanto tínhamos em 2018? 208,5 km, segundo o Plano de Estrutura Cicloviária. Ou seja: ganhamos 12,3 km de ciclovias nos últimos dois anos.

👀 A meta da prefeitura é dobrar a malha até 2025, quando começa a próxima gestão. A ideia é chegar aos 408 km de estrutura cicloviária. Dá pra ver que será preciso muito trabalho para cumpri-la.

Outras coisas interessantes:

  • Na comparação entre 2020 e 2010 (cujos dados vieram do Infocuritiba), deu para ver que muitos bairros de Curitiba ganharam infraestrutura cicloviária. Nesses dez anos, a malha passou de 113 km para 220 km.
  • A gente sabe, porém, que a qualidade dessas rotas nem sempre é a melhor. O próprio Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba, que é um documento oficial, destaca os trechos bons e ruins, ali no slide 10, segundo a situação em 2018. O principal problema é a iluminação e a sinalização horizontal.
  • Impressionam, ainda, os buracos no mapa: os bairros em branco são aqueles sem nenhuma infraestrutura para os ciclistas. Entre eles, estão Campo Comprido, Mossunguê, Santa Quitéria, Jardim Social e Bom Retiro.

Para ir a fundo:

🗣️ E você, leitor? Conta pra nós sua experiência! É só responder a este e-mail.

Quer receber mais notícias sobre mobilidade urbana em Curitiba?

Outras notas