“Eu não desisto, eu vou até o fim; um dia eles enjoam da minha cara e me aprovam.”
A frase é de Enedina Marques, a primeira engenheira negra do Brasil, que estudou em Curitiba e se formou na UFPR (Universidade Federal do Paraná), em 1945. O relato foi feito pela amiga Elfrida Sickael, neste trabalho do historiador Jorge Luiz Santana — que sustenta que a engenheira sofreu discriminação nos bancos acadêmicos.
Depois de formada, Enedina trabalhou para o governo estadual e atuou, entre outros projetos, na usina hidrelétrica Parigot de Souza e na represa Capivari. Ela morreu aos 68 anos, em 1981.