“Compenetrado d’esse dever, o mestre tem muitas vezes necessidade de elevar seu espírito à altura das grandes difficuldades d’essa nobilíssima empresa, para que possa assim dignamente desempenhar as funções do cargo, que só deve exercer por decidida e innata vocação”.
A professora Júlia Wanderley, em carta de 1905, sobre o ofício de lecionar. Ontem, foram completados 145 anos de seu nascimento.
As aspas vieram de uma pesquisa (que depois virou livro!) da professora Silvete Crippa de Araújo, que estudou como a história de Júlia foi transformada em mito, no processo de feminização do magistério paranaense. Vale a leitura, pra quem gostar de educação, história e feminismo.