🦇⚠ Atenção com os morcegos por aí

Vale ficar atento: desde a semana passada a Secretaria Municipal de Saúde pede cautela com possíveis contatos com morcegos na capital. Ao se deparar com um, é bom ficar na sua e chamar o 156.

O motivo? Dos 199 morcegos enviados para análise desde o início de 2018, seis apresentaram a doença (3%). A taxa ainda é menor se comparada com o ano passado (4,4% – 226 animais, 10 positivos).

Apesar de os números não representarem surto ou aumento de casos, eles mostram que a doença ainda continua por aí.

Sem casos recentes

Curitiba não registra casos de raivas desde, pelo menos 2010 (em felinos). Em caninos, desde 1981 e, em humanos, desde 1975. No Paraná, o último caso de raiva humana foi em 87.

Falta de vacina

Além do não contato com morcegos, a Unidade de Vigilância em Zoonoses da Secretaria pede que os pets estejam com a vacinação antirrábica em dia. Ela deve ser aplicada anualmente.

Deve-se ainda reforçar que há casos de falta de vacina em todo o Brasil, o que tem sido recorrente desde, pelo menos, 2016. Por isso as recomendações de atenção à doença e ao contato com morcegos.

A Secretaria Municipal de Saúde aconselha os donos de cães e gatos a procurarem as clínicas particulares ou levarem os animais para vacinação na Unidade de Vigiliancia em Zoonoses (Rua Lodovico Kaminski, 1.381, CIC), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30.

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Para aprofundar: em junho um homem de 24 anos morreu em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, após contrair a raiva em São Paulo.

Para aprofundar 2: faltas de vacina antirrábica no RJ (em fevereiro deste ano), em Maringá (em dezembro de 2017), e uma outra reportagem que aborda o problema nacionalmente (em 2016).